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Mostrando postagens de julho, 2024

PONTO FOCAL - Por que vamos baratear armas de fogo?

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  2:04 🔗Visualizar este e-mail no seu navegador. 22 de julho de 2024 Tempo de leitura: 12 minutos Por que vamos baratear armas de fogo? O Congresso Nacional se prepara para concluir a votação da tão falada reforma tributária e entre as várias propostas em jogo, uma em particular precisa de atenção: a retirada das armas de fogo do Imposto Seletivo, ou o ‘Imposto do Pecado’, como é chamado. Na prática, seria a equiparação de impostos entre produtos de consumo cotidiano, e itens como fuzis e pistolas. Faz sentido tratar com a mesma carga tributária uma camisa, uma fralda e uma arma de fogo? Fica ainda pior se compararmos com os itens incluídos no Imposto Seletivo, criado para taxar produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente: apostas esportivas, jogos de azar, bebidas alcoólicas e açucaradas. Alguém duvida do perigo que armas representam para uma sociedade que já convive com níveis altíssimos de homicídios? Falando concretamente, a proposta aprovada na Câmara, que deve ser votada no Sena

PONTO FOCAL - O STF descriminalizou ou legalizou a maconha?

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  Uns dizem que o uso de maconha para fins pessoais foi descriminalizado, enquanto outros afirmam que foi liberado. E muita gente não sabe a diferença entre um e outro. Essa dúvida será respondida em mais um email da série “ Tudo o que você precisa saber sobre maconha após a decisão do STF para não passar vergonha ”. A maconha foi legalizada? Qual a diferença entre descriminalizar e legalizar? A maconha  não  foi legalizada, ela foi  parcialmente descriminalizada . Isso significa que deixou de ser crime portar ou cultivar maconha para consumo pessoal, mas vender maconha continua sendo crime de tráfico de drogas, por exemplo.  A legalização traz a ideia de regulamentação e não de liberar geral. Dois exemplos de drogas legalizadas são o álcool e o cigarro. “Quando a gente fala de legalizar a cannabis, a gente está falando de regulamentar toda a cadeia produtiva”, explica Nathalia Oliveira, que é socióloga e diretora executiva da  Iniciativa Negra por uma Nova Política de Drogas . “Onde p

PONTO FOCAL - Como a Ponte respondeu às principais dúvidas sobre a descriminalização do porte de maconha

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  Como a Ponte respondeu às principais dúvidas sobre a descriminalização do porte de maconha Policiais filmam participantes durante Marcha da Maconha de 2022 | Foto: Daniel Arroyo/Ponte Jornalismo Há 18 dias, o STF (Supremo Tribunal Federal) descriminalizou o porte de maconha e as notícias e posts pipocaram sobre como a decisão afeta a vida real das pessoas. Por aqui, na Ponte, ficamos cheios de dúvidas e vimos nas redes sociais muita confusão sobre liberação e descriminalização. Bem, foi assim que nasceu a reportagem  Tudo o que você precisa saber sobre maconha após a decisão do STF , publicada essa semana na Ponte.  “Percebemos que está rolando muita confusão sobre o assunto. A direita falando que o STF está obrigando as pessoas fumarem maconha enquanto tem uma galera que acha que legalizou e tá tudo liberado”, pontua meu colega, o editor Amauri Gonzo. “Na verdade, não é nem uma coisa e nem outra. É uma decisão muito mais para normalizar entendimentos e para orientar, de certa forma,

PONTO FOCAL - Racismo do Judiciário: da abordagem nas ruas ao processo penal

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  Racismo do Judiciário: da abordagem nas ruas ao processo penal A frase do governador Cláudio Castro para tentar justificar a abordagem truculenta de PMs a três adolescentes negros - filhos de diplomatas estrangeiros - revela o manual não escrito da polícia do Rio:   “É muito complicado para o policial saber se é filho de um diplomata, de um rico”,   disse   em reação ao ofício do Itamaraty, pedindo ao governo do estado a investigação do caso, ocorrido em Ipanema na semana passada.  “Como vai apontar armas para a cabeça de meninos de 13 anos?”, perguntou, incrédula, Julie-Pascale Moudouté, embaixatriz do Gabão e mãe de um dos garotos agredidos.  “   Ela ainda não sabia que, no Brasil, a cor da pele de vítimas de qualquer idade desperta a abordagem brutal da polícia, só agora investigada por racismo por atingir os meninos negros “errados”, como sinalizou o governador.  E isso não se restringe ao Rio; não vamos esquecer que o coronel da Rota que é candidato a vice-prefeito na chapa de R